Cálculos

Qual o fator de queda mais indicado para trabalho em altura?

Qual é o fator de queda mais indicado para trabalho em altura?

No Brasil, qualquer atividade realizada acima de dois metros é considerada trabalho em altura – sendo rigorosamente regulada por lei. Dentre os fatores envolvidos em suas operações lícitas está o fator de queda, que é parte tanto do cálculo de risco quanto do cálculo das condições impeditivas. Mas você sabe qual é o fator de queda mais indicado para trabalho em altura?

Se você pretende investir em um grande projeto, um canteiro de obras protegido é o primeiro passo para o sucesso. Veja comigo aqui da Mostaza Ancoragem como esse valor numérico funciona e como chegar até ele!

Leia também: Os 9 tipos de teste de EPI e seu papel no trabalho em altura

O que é fator de queda?

O fator de queda é um valor numérico que representa a relação entre a altura da queda de um trabalhador e o comprimento do equipamento utilizado para protegê-lo, como um talabarte ou trava-quedas. Ele é fundamental para determinar o impacto que o corpo do trabalhador sofrerá em caso de queda.

A fórmula é simples:

FQ = Altura da queda / Comprimento do talabarte (trava-quedas)​

Como você pode ler em meu guia sobre o cálculo de linha de vida, esse valor ajuda a identificar o nível de risco associado à atividade e orienta sobre como minimizar os possíveis impactos, assim garantindo a segurança do trabalhador e de toda a equipe envolvida.

O fator de queda mais indicado para trabalho em altura

Como calcular linha de vida e fator de queda
Qual é o fator de queda mais indicado para trabalho em altura?

O fator de queda ideal é sempre menor ou igual a 1. Isso significa que o ponto de ancoragem do talabarte ou trava-quedas deve estar no mínimo na altura do ombro do trabalhador, de preferência acima de sua cabeça.

Classificação dos fatores de queda:

  1. Menor que 1: O ponto de ancoragem está acima da cabeça. Ideal, pois reduz o impacto e a distância da queda.
  2. Igual a 1: O ponto de ancoragem está na altura do ombro. Considerado aceitável, mas o impacto será maior.
  3. Maior que 1: O ponto de ancoragem está abaixo do centro de gravidade. Não recomendado, pois aumenta significativamente a força do impacto, podendo exceder o limite seguro.

A escolha de um equipamento adequado, como trava-quedas retráteis, é crucial para reduzir o fator de queda e proteger a integridade do seu trabalhador. Sem contar que EPIs de qualidade são indispensáveis para estar em conformidade com as Normas Regulamentadoras do país, em especial a NR 35 e a NR 18, que visam o seu uso obrigatório para, entre outras coisas:

  • Garantir operações de qualidade e reduzir riscos.
  • Aumentar a motivação e o bem-estar da equipe.
  • Preparar a empresa para fiscalizações e auditorias.
  • Demonstrar cuidado com os colaboradores, melhorando a reputação organizacional.

Por que evitar fatores de queda elevados?

Simplesmente porque fatores de queda elevados aumentam a distância percorrida em caso de queda – o que amplia a força de impacto sobre o corpo do trabalhador e os equipamentos utilizados. Nas piores hipóteses, isso pode causar:

  • Danos graves à integridade física do trabalhador;
  • Sobrecarga nos dispositivos de proteção, como talabartes, que podem falhar em situações extremas;
  • Aumento do risco de acidentes fatais, especialmente se o fator de queda atingir 2, que é o limite suportado por equipamentos e pelo corpo humano.

Portanto, encontrar o fator de queda mais indicado para trabalho em altura é uma prática essencial para garantir a segurança e minimizar os riscos nesse ramo tão imprevisível.

Quem pode dar treinamento para trabalho em altura?

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About Cícero Moraes

Sou engenheiro de segurança do trabalho com mais de 12 anos de experiência em gestão de risco, treinamento e desenvolvimento de pessoas. Minha trajetória é marcada pela dedicação em criar ambientes de trabalho seguros e eficientes. Ao longo dos anos, desenvolvi e implementei estratégias robustas para identificar e mitigar riscos, além de liderar treinamentos que promovem uma cultura de prevenção e conscientização sólida de segurança em altura. Comprometido em transformar a segurança no ambiente de trabalho e com as melhores práticas durante a execução das atividades, estou sempre buscando soluções inovadoras e eficazes para garantir a integridade e o bem-estar da equipe, por meio de boas práticas com o uso e a conservação dos EPIs.

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