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5 fatores que garantem a segurança do trabalho em altura

5 fatores que garantem a segurança do trabalho em altura

A segurança do trabalho em altura é assegurada por um conjunto de medidas legislativas que visam, acima de tudo, proteger a saúde e a vida dos colaboradores que exercem qualquer atividade que haja risco de queda a partir de dois metros do chão. Esse ramo abrange desde um canteiro de obras e consertos de telhados até barragens em construção e manutenções em redes elétricas – cada um tendo normas gerais e específicas que devem ser seguidas pela empresa responsável para evitar problemas com a lei.

No artigo de hoje, veja quais são os 5 principais pontos que formam o respaldo de segurança do trabalho em altura – e como nós aqui da Mostaza podemos te ajudar.

Leia também: Um guia básico para trabalhar em altura com segurança

Segurança do trabalho em altura: os 5 fatores que protegem o trabalhador

A segurança do trabalho em altura não é só um conjunto de regras – é a diferença entre um dia de trabalho produtivo e um acidente que pode mudar vidas para sempre. No Brasil, segundo dados do Ministério do Trabalho e Previdência, quedas de altura estão entre as três principais causas de morte no setor da construção. Muitas delas poderiam ter sido evitadas com medidas simples e obrigatórias pela lei.

É a famosa NR-35 (Norma Regulamentadora de Trabalho em Altura) que define que qualquer atividade realizada a partir de 2 metros do nível inferior, com risco de queda, exige planejamento, equipamentos e procedimentos adequados. Quando essa norma não é seguida, o empregador pode sofrer multas que chegam a dezenas de milhares de reais, embargos, interdições e até responsabilização criminal em casos de morte ou lesão grave.

5 fatores que garantem a segurança do trabalho em altura

Agora, vamos ao assunto principal: os cinco pilares que sustentam a segurança do trabalho em altura – e como a Mostaza garante cada um deles para que você durma tranquilo sabendo que sua obra está dentro da lei.

1. EPIs e EPCs

A NR-35 exige o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) para eliminar ou reduzir os riscos de queda.

EPIs, como o nome sugere, protegem cada trabalhador individualmente. Exemplos incluem:

  • Cinturão de segurança tipo paraquedista (NR-35, item 35.5.5);
  • Talabarte com absorvedor de energia;
  • Capacete com jugular;
  • Botas antiderrapantes e luvas isolantes (quando aplicável).

EPCs, por outro lado, protegem todos que estão expostos ao risco no ambiente. Exemplos incluem:

  • Linha de vida horizontal ou vertical;
  • Guarda-corpos e rodapés;
  • Redes de proteção.

Mas não para por aí. A própria NR-35 e a NR-6 determinam que todo equipamento seja inspecionado periodicamente e substituído em caso de dano. Isso inclui revisões anuais documentadas em laudos (mais sobre isso em breve), teste de arrancamento (NR-35 + ABNT NBR 16325-1) para pontos de ancoragem e até mesmo testes elétricos (NR-10) para trabalhos próximos a redes energizadas.

2. Análise de risco

Antes de começar qualquer atividade em altura, a NR-35 exige uma Análise de Risco (AR) detalhada. Ela identifica todos os perigos, avalia a gravidade e estabelece as medidas de controle.

O que é considerado:

  • Riscos típicos: queda de pessoas, queda de ferramentas, ruptura de estrutura
  • Riscos adicionais: vento forte, chuva, baixa luminosidade, superfícies escorregadias
  • Riscos específicos: eletricidade (NR-10), produtos químicos (NR-20), espaços confinados (NR-33)

Exemplo simplificado de tabela de AR:

Risco identificadoProbabilidadeGravidadeMedida de controle
Queda de 5 mAltaGraveLinha de vida + EPI
Vento acima de 40 km/hMédiaGraveSuspender atividade
Choque elétrico em rede 220VAltaGraveDesenergização + NR-10

3. Cálculo do fator de queda

Como calcular a força de impacto em queda livre

O fator de queda é uma fórmula que determina a severidade de uma queda e influencia na escolha dos EPIs – e a NR-35 exige que ele seja considerado no planejamento. A fórmula básica é a seguinte:

FQ = Altura da queda / Comprimento do talabarte (trava-quedas)​

  • Fator 0: Ancoragem acima da cabeça → menor impacto
  • Fator 1: Ancoragem na altura da cintura
  • Fator 2: Ancoragem na altura dos pés → impacto crítico (a evitar sempre)

Isso importa porque um fator de queda alto aumenta a força de impacto no corpo e no sistema de ancoragem. Equipamentos com o absorvedor de energia (NR-35, item 35.5.6), por exemplo, reduzem esse impacto e salvam vidas.

4. Treinamento por profissional capacitado

A NR-35 é clara: ninguém pode trabalhar em altura sem treinamento prévio ministrado por instrutor qualificado.

Carga horária mínima: 8 horas (teórico + prático)

Validade: 2 anos (com reciclagem obrigatória ou antes, se houver mudança no procedimento ou ocorrência de acidente)

Conteúdo obrigatório (NR-35, item 35.3.2):

  • Planejamento e organização do trabalho;
  • Riscos e condições impeditivas;
  • Sistemas, equipamentos e procedimentos de proteção coletiva e individual;
  • Condutas em situações de emergência e no resgate.

5. Certificação e laudo técnico

Isso aqui serve como o “carimbo final” que comprova que tudo foi instalado, inspecionado e está de acordo com a lei – ou seja, que todos os itens previamente discutidos aqui foram atendidos. A certificação vem acompanhada de:

  • ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) emitida por engenheiro habilitado (Lei 5.194/66)
  • Laudo técnico com resultado dos testes de arrancamento, inspeções elétricas, verificação de EPIs/EPCs
  • Registro de treinamento e certificação dos trabalhadores
  • Plano de emergência e resgate validado

Lembre-se: sem essa documentação, a empresa fica vulnerável a autuações, mesmo que todos os equipamentos estejam presentes!

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About Cícero Moraes

Sou engenheiro de segurança do trabalho com mais de 12 anos de experiência em gestão de risco, treinamento e desenvolvimento de pessoas. Minha trajetória é marcada pela dedicação em criar ambientes de trabalho seguros e eficientes. Ao longo dos anos, desenvolvi e implementei estratégias robustas para identificar e mitigar riscos, além de liderar treinamentos que promovem uma cultura de prevenção e conscientização sólida de segurança em altura. Comprometido em transformar a segurança no ambiente de trabalho e com as melhores práticas durante a execução das atividades, estou sempre buscando soluções inovadoras e eficazes para garantir a integridade e o bem-estar da equipe, por meio de boas práticas com o uso e a conservação dos EPIs.

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