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Qual é a diferença entre EPI e EPC?

Qual é a diferença entre EPI e EPC?

No trabalho em altura, não é nenhum mistério que todos os colaboradores devam seguir regras rigorosas para garantir a segurança e a funcionalidade do projeto em questão. Dentre elas está a obrigatoriedade do uso de EPIs (equipamentos de proteção individual) e de EPCs (equipamentos de proteção coletiva) por parte da equipe, os quais devem ser testados regularmente e armazenados em local aprovado para preservar a sua vida útil. Mas, para começo de conversa, qual é a diferença entre EPI e EPC?

Caso você esteja planejando um projeto de linha de vida e ancoragem, mas não está por dentro das Normas Regulamentadoras (NRs) promovidas pelo Ministério do Trabalho, preparei este artigo para sanar todas as suas dúvidas. Continue comigo para saber os detalhes por trás dos equipamentos de segurança em altura!

E não perca: Como funciona a inspeção anual no ponto de ancoragem?

Qual é a diferença entre EPI e EPC?

Qual é a diferença entre EPI e EPC?

A maior diferença entre EPI e EPC está no seu nome: EPI se refere a equipamentos de proteção individual, enquanto EPC é abreviação para equipamento de proteção coletiva. Veja a seguir uma tabela que preparei para evidenciar as principais comparações entre cada um:

CaracterísticaEPI (Equipamento de Proteção Individual)EPC (Equipamento de Proteção Coletiva)
ObjetivoProtege individualmente cada trabalhadorProtege todos os trabalhadores de um ambiente
UsoDeve ser vestido ou utilizado por cada pessoa (exemplo: capacete)É instalado no local de trabalho (exemplo: corrimão)
AbrangênciaAtua diretamente sobre o usuário específicoAtua globalmente no ambiente de trabalho
Dependência do TrabalhadorExige uso correto e manutenção pelo próprio trabalhadorAtua automaticamente na proteção, sem necessidade de uso individual
ExemplosLuvas, capacetes, óculos de proteção, máscaras respiratórias, botas de segurança, cintos de segurançaSinalização de segurança, extintores de incêndio, ventilação/exaustores, grades de proteção, redes de contenção
Norma Regulamentadora (NR)Regulamentado pela NR 6Regulamentado por diversas NRs, como NR 9, NR 12, NR 18, NR 23
Manutenção e SubstituiçãoDepende do uso e desgaste individualDeve ser mantido e fiscalizado pela empresa
ObrigatoriedadeFornecido pela empresa e de uso obrigatório pelo trabalhador quando houver riscosObrigatório sempre que houver possibilidade de eliminar ou reduzir riscos de forma coletiva

Aqui vai um exemplo prático: em um canteiro de obras, um guarda-corpo (EPC) protege todos os trabalhadores da borda de um andar elevado, enquanto um cinto de segurança (EPI) protege individualmente quem está exposto ao risco de queda.

Dito isso, precisamos dar uma olhada mais a fundo para destacar a diferença entre EPI e EPC no dia a dia – bem como a sua importância.

Equipamento de Proteção Individual (EPI)

Os EPIs são dispositivos ou acessórios utilizados por trabalhadores para reduzir riscos à saúde e segurança durante a execução de suas atividades. Eles são regulamentados pela NR 6 e devem ser fornecidos gratuitamente pelo empregador sempre que houver exposição a riscos que não possam ser eliminados por medidas coletivas.

Os 9 tipos de teste de EPI e seu papel no trabalho em altura

Os EPIs têm como objetivo proteger o trabalhador contra acidentes e doenças ocupacionais, minimizando os impactos de agentes físicos, químicos, biológicos e ergonômicos. Alguns exemplos incluem:

  • Capacete de segurança (proteção contra impactos, quedas de objetos e choques elétricos);
  • Óculos de segurança (contra partículas, luz intensa e produtos químicos);
  • Máscara de solda (proteção contra radiação e fagulhas);
  • Protetor auricular e abafador de ruídos (redução de exposição a ruídos excessivos);
  • Máscaras e respiradores (contra poeiras, gases tóxicos e vapores químicos);
  • Luvas (contra cortes, produtos químicos, temperatura extrema e eletricidade);
  • Cinto de segurança tipo paraquedista e talabarte (trabalho em altura);
  • Trava-quedas e linhas de vida (prevenção de quedas);
  • Botas de segurança (proteção contra impactos, perfurações, produtos químicos e eletricidade).

Quanto a outras obrigações e responsabilidades, o empregador deve fornecer os EPIs adequados, fiscalizar o uso correto e realizar treinamentos periódicos com a equipe. Os trabalhadores envolvidos, por sua vez, devem utilizá-los corretamente, cuidar da conservação e comunicar ao seu empregador qualquer dano ou problema iminente.

Equipamento de Proteção Coletiva (EPC)

Por outro lado, os EPCs são dispositivos, instalações ou medidas implementadas no ambiente de trabalho para proteger todos os trabalhadores de um local contra riscos. Eles são essenciais para reduzir a exposição a agentes perigosos, sendo muitas vezes a primeira linha de defesa antes da necessidade do uso de EPIs.

Qual é a diferença entre EPI e EPC?

Regulamentados por diversas Normas Regulamentadoras (NRs) – tais como a NR 9 e a NR 12 – seus principais elementos incluem:

  • Sistemas de ancoragem e linha de vida (horizontais e verticais);
  • Guarda-corpos e corrimãos em escadas e plataformas;
  • Redes de proteção em trabalho em altura;
  • Sinalização de segurança (placas de alerta, faixas de delimitação);
  • Barreiras acústicas para redução de ruídos em fábricas;
  • Exaustores e sistemas de ventilação para dispersão de gases e vapores tóxicos;
  • Cabines de isolamento para operações perigosas;
  • Grades e proteções fixas para impedir contato acidental com partes móveis.

Leia também: Corda para trabalho em altura – qual é o tipo correto?

Em resumo, qual é a diferença entre EPI e EPC?

O EPI protege cada pessoa separadamente e deve ser utilizado pelo trabalhador – enquanto o EPC protege o ambiente como um todo, funcionando de forma automática. Sempre que possível, a empresa colaboradora deve priorizar uma combinação de ambos para uma prevenção inteligente de acidentes incapacitantes ou até fatais.

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About Cícero Moraes

Sou engenheiro de segurança do trabalho com mais de 12 anos de experiência em gestão de risco, treinamento e desenvolvimento de pessoas. Minha trajetória é marcada pela dedicação em criar ambientes de trabalho seguros e eficientes. Ao longo dos anos, desenvolvi e implementei estratégias robustas para identificar e mitigar riscos, além de liderar treinamentos que promovem uma cultura de prevenção e conscientização sólida de segurança em altura. Comprometido em transformar a segurança no ambiente de trabalho e com as melhores práticas durante a execução das atividades, estou sempre buscando soluções inovadoras e eficazes para garantir a integridade e o bem-estar da equipe, por meio de boas práticas com o uso e a conservação dos EPIs.

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