Você sabia que toda atividade praticada acima de dois metros do solo com risco relevante de queda é considerada trabalho em altura aqui no Brasil? Devido a essa natureza extremamente perigosa, complexa e técnica, o ramo é rigorosamente regulado por diversas normas – que estabelecem, acima de tudo, o uso obrigatório de EPIs e EPCs para o seu exercício. A fita de ancoragem para trabalho em altura está entre eles.
Continue lendo para descobrir o seu papel em um sistema de proteção como um todo – e como a Mostaza Ancoragem pode ajudar com o seu projeto, do início ao fim.
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O que é a fita de ancoragem para trabalho em altura?
A fita de ancoragem é um dispositivo de conexão feito geralmente de poliéster de alta resistência, confeccionado em formato de laço (tipo “anel”). Um dos equipamentos mais básicos e, ao mesmo tempo, mais versáteis dentro dos sistemas de proteção contra quedas, sua função é envolver estruturas para criar um ponto de ancoragem temporário onde o trabalhador possa conectar seu talabarte, trava-quedas ou outro sistema de proteção contra quedas.
Ela é extremamente prática porque transforma rapidamente elementos existentes – como vigas, colunas, pilares, tubulações robustas, escadas fixas, árvores ou até perfis metálicos – em pontos seguros, sem a necessidade de perfurações ou instalação de dispositivos permanentes.

Por conta disso, a fita de ancoragem aparece em praticamente todos os cenários de trabalho em altura, desde manutenções simples até montagens complexas de linhas de vida.
Suas maiores vantagens incluem:
- Versatilidade total, pois funciona em dezenas de tipos de estruturas diferentes.
- Instalação rápida; basta envolver e fechar o laço para já estar pronta para uso.
- Altíssima resistência, uma vez que modelos comuns suportam 15 kN, 22 kN ou mais.
- Não danifica a estrutura, ao contrário de parafusos ou chumbadores.
- Custo reduzido e longa vida útil, desde que respeitadas as inspeções.
- Compatível com todos os sistemas de proteção individual (talabarte, trava-quedas, blocante, etc.).
Como a fita de ancoragem para trabalho em altura é usada
Antes de tudo, é importante saber que existem 4 tipos de fitas para o trabalho em altura:
- Fita de ancoragem simples (anel costurado): Modelo mais comum; usada para envolver vigas e elementos estruturais.
- Fita reforçada com capa antiabrasão: Possui camada externa que evita desgaste por atrito; é perfeita para quinas, vigas metálicas e superfícies ásperas.
- Fita dupla ou regulável: Permite ajustar o comprimento; portanto, é usada para situações em que o ponto de ancoragem não está tão próximo.
- Fita de ancoragem para resgate: Geralmente com resistência maior, é desenvolvida para sistemas de acesso por corda ou remoções técnicas.
Com aplicações específicas, cada tipo cria rapidamente um ponto seguro em estruturas onde não existe ancoragem permanente. A fita de ancoragem funciona como uma extensão da própria estrutura: envolve um elemento resistente, distribui a carga e oferece um ponto confiável para conectar um sistema antiquedas. Veja só o que ela permite:

Criação de um ponto de ancoragem temporário
Esse é o uso principal. O profissional envolve a fita em uma estrutura segura – como uma viga metálica, um pilar de concreto, uma coluna ou um perfil robusto – formando um laço fechado que servirá como ponto de conexão.
Montagem de linhas de vida horizontais temporárias
A fita de ancoragem muitas vezes é utilizada nas extremidades de uma linha de vida provisória – especialmente as do tipo cinta + talabarte ajustável. Nesse caso, ela serve como o ponto de fixação inicial onde o sistema será tensionado.
Ancoragem para descida por corda e acesso por técnicas verticais
Na área de acesso por corda (NR-35 + diretrizes IRATA/SPRAT), a fita é usada para:
- montar pontos de ancoragem redundantes (dupla ancoragem);
- equalizar cargas entre duas estruturas;
- criar ancoragens distribuídas (sistemas “Y” e “V”).
Apoio para resgate em altura
Durante um resgate, a fita de ancoragem serve para:
- criar rapidamente um ponto para descida ou içamento;
- prender polias e sistemas de vantagem mecânica;
- estabilizar a vítima em área segura;
- montar ancoragens redundantes para carga humana.
Complemento de sistemas de trava-quedas verticais
Em escadas marinheiro sem ponto superior de ancoragem fixo, a fita pode ser utilizada para criar esse ponto, permitindo que o trabalhador use um trava-quedas retrátil ou guiado, bem como um talabarte duplo. Ela então é instalada na parte superior da escada, desde que a estrutura seja robusta, não exista risco de corte e o ângulo do equipamento se mantenha adequado.

Veja como usar o trole para linha de vida e ancoragem!
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