A regra é clara: para qualquer atividade realizada acima de dois metros, os equipamentos de proteção individual (EPIs) são de uso obrigatório, reforçando sistemas de ancoragem e linha de vida presentes na maioria desses casos. O ramo da construção civil a céu aberto é, talvez, uma das áreas profissionais mais reguladas em território brasileiro, sendo gerida pelo conjunto de Normas Regulamentadoras 21, 18 e 35. Dentre os seus principais dizeres, a rigorosidade quanto ao teste de EPI se destaca bastante – e você precisa saber como isso funciona antes de investir em uma obra complexa com colaboradores.
No artigo de hoje, nós da Mostaza Ancoragem trataremos justamente disso! Continue conosco para conhecer as especificações legais quanto aos testes de EPI e como uma equipe profissional como a nossa pode realizá-lo em conformidade e segurança.
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O que a lei diz sobre o teste de EPI para trabalho em altura?
Como nos referimos especificamente ao trabalho em altura aqui, as normas NR 6 e NR 35 são as protagonistas da história. Afinal, elas tratam da obrigatoriedade, seleção e teste dos EPIs com foco na segurança e prevenção de quedas durante o expediente.
Complementando uma a outra, a NR 6 cobre o fornecimento, adequação e requisitos técnicos dos EPIs de forma geral, enquanto a NR 35 aplica essas diretrizes especificamente ao trabalho em altura. Ambas as normas enfatizam que os EPIs precisam ser testados e aprovados para garantir proteção contra os riscos, sendo obrigatória a inspeção e manutenção contínua por parte do empregador licenciado.
O mais importante a se saber é que todos os EPIs precisam ter o Certificado de Aprovação emitido pelo Ministério do Trabalho, o que significa que o equipamento foi testado e aprovado conforme normas técnicas de segurança. Para EPIs de altura, por exemplo, isso inclui testes rigorosos de resistência e durabilidade (como veremos na próxima seção) em equipamentos como:
- Cinturões de segurança tipo paraquedista, usados com sistemas de ancoragem;
- Trava-quedas e dispositivos de ancoragem para evitar quedas;
- Capacetes com jugular, que protegem contra impactos e quedas de objetos.
Os 9 tipos de testes de EPI no Brasil
De forma geral, os procedimentos básicos por trás de um teste de EPI incluem:
- Avaliação visual do equipamento;
- Teste de resistência e durabilidade;
- Verificação da eficácia de proteção;
- Check-up dos dispositivos de segurança;
- Inspeção das certificações do equipamento.
Realizando essas etapas, é possível certificar-se de que qualquer EPI esteja apto para uso, oferecendo a devida proteção a quem o veste. O processo completo, no entanto, é mais ou menos como listamos abaixo.
NOTA: No trabalho em altura, apenas alguns desses testes são necessários durante a realização das atividades. As seções a seguir são taxativas e abrangem EPIs de vários setores da indústria brasileira.
1. Teste de resistência mecânica
Aplicado em EPIs como luvas, capacetes, calçados e cintos de segurança. Serve para a avaliação da resistência a coisas como abrasão, corte, perfuração, impacto e desgaste.
Exemplo: As luvas são submetidas a testes de abrasão e corte para verificar se conseguem proteger contra superfícies ásperas ou ferramentas cortantes.
2. Teste de proteção térmica
Realizado em EPIs usados em ambientes com temperaturas extremas, como luvas e roupas de proteção. Serve para testar a resistência ao calor (incluindo exposição direta, respingos de metal fundido) e ao frio.
Exemplo: Luvas passam por testes de resistência a altas temperaturas para proteger as mãos durante operações de soldagem.
3. Teste de proteção química
Aplicado em luvas, máscaras, vestimentas e calçados resistentes a substâncias químicas. É um teste de permeação e penetração química para garantir que substâncias perigosas não ultrapassem o material.
Exemplo: Vestimentas são submetidas a soluções químicas para verificar se oferecem barreira eficaz.
4. Teste de proteção biológica
Realizado em EPIs que protegem contra agentes biológicos, como luvas e máscaras, para a verificação de resistência a microorganismos – como vírus, bactérias e fungos.
Exemplo: Máscaras e luvas testadas para filtração contra partículas e agentes infecciosos.
5. Teste de proteção contra radiação e luminosidade
Aplicado em óculos de proteção, protetores faciais e máscaras de solda. Esses testes visam ao bloqueio de radiação UV e infravermelha, bem como de luminosidade intensa, para proteger os olhos e a face.
Exemplo: Óculos de proteção são testados para resistência a radiação UV para uso em trabalhos expostos ao sol ou em soldagem.
6. Teste de proteção auditiva
Aplicado em protetores auriculares, como abafadores de ruído e plugs de ouvido, para a avaliação da atenuação de ruído para garantir que o equipamento reduza o som a níveis seguros.
Exemplo: Protetores auriculares passam por testes para verificar sua eficácia em bloquear níveis elevados de pressão sonora.
7. Teste de filtração para proteção respiratória
Aplicado em equipamentos como respiradores e máscaras pessoais. Faz a verificação da capacidade de filtração de partículas (poeiras, névoas, fumos) e gases específicos.
Exemplo: Respiradores testados para eficácia em ambientes com partículas suspensas no ar, como poeira ou fumaça.
8. Teste de ancoragem e retenção
Esse aqui é essencial para EPIs de altura, como cintos de segurança, trava-quedas e sistemas de ancoragem. São testes de carga e resistência para suportar o peso e o impacto em caso de queda.
Exemplo: Cintos de segurança passam por simulações de queda para assegurar que suportam o peso do trabalhador e evitam quedas.
9. Teste de durabilidade e vida útil
Realizado em diversos EPIs, avaliando sua capacidade de manter a proteção ao longo do tempo e em condições extremas. Isso inclui exposição a umidade, raios UV, corrosão e desgaste.
Exemplo: Testes de envelhecimento em capacetes para determinar a durabilidade sob exposição ao sol e condições climáticas.
Veja também: Tipos de treinamento para trabalho em altura – guia completo
Garanta a segurança dos seus EPIs com os colaboradores certos!
Como pode ver, os testes de EPIs são fundamentais para garantir a integridade das suas operações, especialmente quando se trata de um projeto complexo com vários equipamentos e variáveis físicas. Identificar e avaliar riscos, implantar medidas de controle e monitorar continuamente as condições de trabalho são passos cruciais para proteger os trabalhadores da sua equipe e minimizar a probabilidade de acidentes!
Mas não se preocupe se você não sabe por onde começar; nós somos a empresa que você procura para completar a sua obra com segurança, eficácia e máximo custo-benefício, oferecendo os profissionais certos e capacitados para qualquer tamanho de instalação! Você pode contar conosco para montar o seu projeto de ancoragem e linha de vida ou simplesmente encomendar os equipamentos até o seu local designado.
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