Regulado de forma estrita no território brasileiro, o laudo de linha de vida é um documento técnico indispensável para o início das atividades em altura – ou seja, acima de dois metros do solo – em uma obra. Esse recurso é obrigatório por lei e, caso não seja devidamente cumprido pela empresa e sua equipe de colaboradores, acarreta sanções e penalidades sérias para os envolvidos.
Portanto, se você está planejando um grande projeto e pretende contratar serviços de trabalho em altura, leia este artigo antes. Deixarei você por dentro dos principais detalhes legais por trás do processo!
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Do que se trata o laudo de linha de vida?
O laudo de linha de vida é um documento técnico obrigatório que comprova que o sistema de ancoragem instalado na sua estrutura está seguro, funcional e de acordo com todas as normas exigidas, em especial a NR-35 (Trabalho em Altura) do Ministério do Trabalho e a NBR 16325-2 (componentes de ancoragem).
Esse laudo é elaborado por um engenheiro habilitado, com emissão de ART (Anotação de Responsabilidade Técnica), e inclui uma análise detalhada do projeto, da instalação, dos materiais utilizados e da estrutura onde o sistema está fixado – como telhados, vigas, fachadas ou torres. O objetivo é garantir a segurança dos trabalhadores que usarão a linha de vida, prevenindo acidentes e evitando problemas legais com órgãos fiscalizadores.

Seja para um sistema fixo ou temporário, o laudo é essencial para validar tecnicamente o funcionamento do seu sistema de proteção coletiva e demonstrar que sua empresa está comprometida com a segurança, a conformidade e a responsabilidade. Isso significa que ele não é um documento isolado – mas, sim, o resultado final de um processo técnico que integra diversas exigências legais e normativas.
Veja como ele se relaciona com outros elementos críticos de segurança do trabalho em altura (que também já tratamos aqui no blog):
Análise de risco
Antes mesmo da instalação da linha de vida, é obrigatória a elaboração de uma análise de risco, conforme exige a NR-35. Essa análise identifica os perigos relacionados ao trabalho em altura, avalia os cenários possíveis de queda e define as medidas de controle. O laudo técnico da linha de vida deve comprovar que o sistema projetado e instalado atende às exigências identificadas na análise de risco, garantindo que os pontos de ancoragem e os dispositivos estejam posicionados e dimensionados corretamente para neutralizar os riscos apontados.
Cálculo do fator de queda livre (FQL)
O fator de queda livre é um conceito que diz respeito à distância que um trabalhador pode cair antes que o sistema de retenção entre em ação; ele depende do posicionamento da ancoragem em relação ao trabalhador e ao seu ponto de fixação. O laudo deve incluir ou referenciar os cálculos do FQL, comprovando que os sistemas projetados respeitam os limites recomendados (idealmente FQL ≤ 1, e nunca maior que 2). Um erro aqui pode fazer com que o equipamento não atue a tempo de evitar uma colisão com o solo ou uma estrutura, o que pode ser fatal.
Quem precisa do laudo de linha de vida e qual a sua periodicidade?
Empresas de qualquer porte que executam atividades em altura (destaques vão para construção civil, manutenção industrial, limpeza predial, instalações elétricas e montagem de estruturas) devem possuir laudo de linha de vida atualizado. Ele é exigido sempre que há um sistema de ancoragem instalado, seja ele horizontal, vertical, fixo ou removível.

É como disse no início; sem esse documento, além de colocar a vida dos trabalhadores em risco, a empresa em questão fica sujeita a:
- Multas e penalidades por descumprimento da NR-35;
- Interdição da obra ou atividade em caso de fiscalização;
- Responsabilização civil ou criminal em caso de acidentes;
- Perda de contratos com clientes que exigem conformidade técnica e documental.
Quanto à periodicidade, a inspeção técnica da linha de vida e a renovação do laudo devem ser realizadas pelo menos uma vez ao ano (a cada 12 meses), como prática segura e recomendada. No entanto, esse intervalo pode ser menor, dependendo de fatores como:
- Intensidade de uso do sistema;
- Exposição a ambientes agressivos (umidade, corrosão, etc.);
- Alterações na estrutura do local;
- Danos visuais ou suspeitas de falhas.
Manter esse laudo em dia não é apenas uma exigência legal; é um compromisso com a vida e a reputação do seu negócio. E para isso, contar com uma equipe especializada faz toda a diferença.
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Agora que você sabe da importância do laudo de linha de vida, é importante lembrar que contar com especialistas é essencial para garantir a proteção total dos trabalhadores em cada etapa do serviço.
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