Se você clicou neste artigo porque está planejando construir algo ambicioso, que bom! Mas saiba que o sistema nacional que protege os trabalhadores de quedas acidentais em obras é bem rigoroso, com regras que, em primeiro lugar, só podem ser seguidas por pessoas devidamente treinadas para isso. Isso quer dizer que, mesmo que você tenha um pouco de experiência na área e queira fazer um projeto de linha de vida o quanto antes para colocar tudo em prática, existem alguns passos essenciais que você não poderá tomar sozinho.
E é disso que trataremos no artigo de hoje! Como, afinal, fazer um projeto de linha de vida?
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Como fazer um projeto de linha de vida: etapas indispensáveis
A linha de vida é um dispositivo essencial para a segurança em altura – mas sua montagem exige atenção a vários detalhes. Confira abaixo os elementos principais para garantir que o seu projeto, como um todo, seja instalado de forma eficaz e segura:
Elabore um projeto
Segundo a lei, o projeto da linha de vida deve ser realizado por um profissional qualificado, pois ele deve considerar diversos fatores. Primeiro, é fundamental entender a natureza da atividade a ser executada e o nível de movimentação necessário para que o colaborador trabalhe com segurança. Além disso, é preciso definir o número de usuários que utilizarão a linha, o tipo de cinturão a ser usado e o comprimento do cabo que ligará o colaborador à linha de vida. Uma equipe preparada pode te ajudar com isso, em caso de dúvidas complexas.
Escolha o material adequado
A linha de vida pode integrar materiais como cabo de aço galvanizado, fitas sintéticas ou vigas metálicas, dependendo das exigências do projeto. Outros componentes como grampos e parafusos de ancoragem são essenciais e, para linhas de vida móveis, é necessário adquirir os elementos que permitirão sua mobilidade. Priorize sempre materiais de alta qualidade para garantir a segurança dos trabalhadores!
Selecione o cinto ideal para o colaborador
A escolha do cinto de segurança é fundamental – e deve ser feita considerando qual modelo proporciona a maior proteção em caso de queda. Elementos de conexão, como trava-quedas retráteis e talabartes, também são essenciais para conectar o cinto à linha de vida, através do ponto de ancoragem dorsal. Certifique-se de que esses equipamentos sejam de boa qualidade para garantir a integridade física da pessoa em atividade.
Cuide da montagem
É crucial que a montagem seja feita com cuidado, seguindo as instruções do manual e sob supervisão dos mesmos profissionais capacitados. O processo de instalação pode apresentar riscos; portanto, assegurar que todos os passos sejam seguidos corretamente ajuda a evitar acidentes. Dessa forma, você garante a segurança tanto durante a instalação quanto na utilização da linha de vida.
E isso é apenas o começo.
Você pode notar que cuidar de toda a logística e treinamento de capacitação pode se tornar uma tarefa árdua e cheia de variáveis, ainda mais se você escolher a parceria errada. É por isso que contratar uma empresa renomada em trabalho em altura, com uma equipe de profissionais competentes e especializados que sabem e amam o que fazem, é sempre a escolha ideal.
Leia até o final para descobrir por que contratar a Mostaza Ancoragem as suas obras!
Por que fazer um projeto de linha de vida? Considerações extras
Em primeiro lugar, porque é obrigatório! A NR-35 (Norma Regulatória do Ministério do Trabalho e Emprego) prevê que qualquer atividade realizada acima de dois metros de altura, como em telhados, pontes rolantes e carregamento de caminhões, deve ser protegida por EPIs (equipamentos de proteção individual, ou seja, cada trabalhador tem o seu) e, sempre que não não houver outras proteções coletivas contra quedas, SPIQs (sistemas de proteção individual contra quedas).
Além da linha de vida, os principais EPIs que fazem parte de um projeto incluem:
- Cinto de segurança: Distribui a força de impacto em caso de queda, conectando o trabalhador ao sistema de ancoragem;
- Escada de marinheiro: Utilizada para economizar espaço e permitir o acesso seguro entre níveis de uma estrutura;
- Talabarte: Liga o cinto de segurança ao ponto de ancoragem, proporcionando mobilidade durante o trabalho;
- Trava-quedas: Dispositivo que retém o trabalhador em caso de queda livre, dissipando a energia do impacto;
- Conectores: Fazem a ligação entre os diferentes componentes do sistema de segurança, como mosquetões e ganchos;
- Ancoragem: Ponto fixo na estrutura que suporta o sistema de segurança, garantindo sua resistência em caso de queda em conjunto com a linha de vida;
- Capacete: Protege a cabeça contra quedas de objetos, impactos e choques elétricos;
- Óculos de segurança: Protegem os olhos contra partículas, poeira, produtos químicos e radiação UV;
- Luvas de segurança: Protegem as mãos contra cortes, abrasões, perfurações e produtos químicos;
- Calçados de segurança: Protegem os pés contra quedas de objetos, impactos, pisadas em objetos cortantes e escorregamentos.
O SPIQ é uma alternativa complementar ao SPCQ (sistema de proteção contra queda), sendo implementado em situações onde o sistema coletivo não é viável ou não oferece proteção total. Isso inclui equipamentos que complementam os EPIs, assegurando a proteção completa dos trabalhadores conforme as normas da NR-35 e da NBR 16.325 – que fornece diretrizes mais específicas para a criação de sistemas de ancoragem.
Ao seguir essas regulamentações, é possível prevenir acidentes fatais que são comuns nesse ramo e evitar problemas legais, assim promovendo um ambiente de trabalho mais seguro.
E o que é a linha de vida?
A própria linha de vida é um equipamento de proteção coletiva – consistindo de um cabo instalado entre dois pontos de ancoragem que, tal qual mencionamos, pode ser feito de fita sintética, cabo de aço ou trilho metálico. Aqui, o colaborador treinado se conecta à linha de vida com um talabarte ou trava-queda, sendo necessário o uso de um cinturão de segurança que permita sua movimentação durante a atividade.
Há dois tipos principais de linha de vida: a linha horizontal conecta dois pontos de ancoragem na mesma altura, enquanto a linha vertical possui pontos em alturas diferentes. Cada uma delas pode ser fixa (para trabalhos contínuos em locais como telhados) ou móvel (que se adapta a atividades em locais variados, como carga e descarga ou manutenção de maquinários).
A NR-35 define que o sistema de proteção contra quedas deve ser apropriado para a tarefa, baseado em uma análise de risco (aprenda como calcular o fator de queda neste outro artigo) e selecionado por um profissional qualificado. Além disso, um projeto de linha de vida precisa atender a outras normas técnicas nacionais, tais como:
- Ser adequado à tarefa a ser executada;
- Ser selecionado de acordo com a análise de risco, considerando os riscos adicionais do ambiente ao redor;
- Ter resistência para suportar a força máxima aplicável prevista nas atividades;
- Ter todos os seus elementos compatíveis e submetidos a uma sistemática de inspeção.
- E muitas outras.
Trabalho em altura com segurança é na Mostaza Ancoragem!
A Mostaza Ancoragem é uma empresa especializada em engenharia de segurança em altura, oferecendo soluções completas e personalizadas para garantir a proteção dos trabalhadores em atividades verticais.
Com mais de 30 anos de experiência em metalurgia, a gente se destaca pela excelência na fabricação, instalação e manutenção de sistemas de ancoragem e, claro, linhas de vida. Nós podemos fazer um projeto de linha de vida de acordo com as suas necessidades!
Benefícios de escolher a nossa equipe
- Equipe experiente: Contamos com uma equipe de engenheiros e projetistas qualificados para garantir a proteção e eficácia dos seus projetos verticais.
- Produtos de alta qualidade: Nossos produtos são confeccionados diretamente na fábrica, com materiais de alta resistência e durabilidade, garantindo a segurança dos trabalhadores.
- Testes e manutenções: Realizamos testes rigorosos em todos os pontos de ancoragem e linhas de vida, garantindo sua eficácia e segurança.
- Relatórios e laudos: Após a instalação, fornecemos um relatório final detalhado com os pontos testados, certificados e laudos técnicos, assegurando a conformidade com as normas de segurança.
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